Polêmica: Comando da PMRO é acusado de usar grupos institucionais para fins políticos
Na imagem que circula nas redes, o Coronel aparece como um possível pré-candidato.
Uma polêmica tomou conta das redes e grupos de mensagens nesta semana envolvendo o nome do coronel Braguin, da Polícia Militar de Rondônia (PMRO). Prints divulgados mostram que um grupo institucional da corporação, intitulado “Força do Comando”, teria sido utilizado para promover enquetes políticas e possíveis intenções de candidatura do oficial ao governo do Estado.
Na imagem que circula, o coronel aparece como possível pré-candidato e é feita uma pergunta direta: “Comandante Braguin para governador, você apoia?”. O resultado parcial da votação indicava 69% de aprovação. Logo abaixo, uma mensagem atribuída ao oficial pede apoio dos membros do grupo: “Quem puder votar eu agradeço. Estou surpreso com o resultado”.
A situação levanta questionamentos quanto ao uso de canais institucionais da Polícia Militar, que deveriam ser destinados exclusivamente a assuntos de interesse da corporação, mas estariam sendo utilizados para fins eleitorais e de autopromoção pessoal.
Possível infração
Especialistas lembram que a legislação eleitoral e os regulamentos militares proíbem expressamente o uso da máquina pública e de recursos institucionais para promoção pessoal com objetivos políticos. Caso seja comprovada a utilização de grupos oficiais da PMRO para tal finalidade, o episódio pode configurar infração disciplinar e até crime eleitoral.
Repercussão
A circulação do print gerou debates entre militares e civis sobre a necessidade de separar a atuação institucional da PM, que deve se manter apartidária, de eventuais interesses pessoais de seus integrantes. Até o momento, não houve manifestação oficial da corporação sobre o caso.
Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de comunicação do Comando Geral da Polícia Militar e aguarda retorno.
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